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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Real e Virtual

Virtual é um termo bastante usado para descrever as varias organizações da era moderna. Quase que o nosso dia-a-dia passa a ser todo virtual, sejam os relacionamentos ou mesmo as nossas realidades. Pode considerar-se virtual o que existe como faculdade, porém sem exercício ou efeito atual, que não existe como realidade, mas sim como potência ou faculdade, o que é suscetível de se realizar, potencial e possível, que equivale a outro, podendo fazer as vezes deste, em virtude ou atividade, o que está predeterminado, e contêm todas as condições para sua realização, algo que embora não exista estritamente, existe em efeito, algo que é tão próximo da verdade que para a maioria dos propósitos, pode ser considerado como tal e algo que existe em essência ou efeito, embora não seja formalmente reconhecido e admitido como tal.

Apesar de este meio ser cada vez mais facilitador para o dia a dia, há coisas menos boas no que diz respeito a estas novas tecnologias, não por culpa destas mas sim por culta de quem as usa. A exposição da própria vida das pessoas é uma constante hoje em dia, pois como antes existia o diário em que a pessoa escrevia tudo aquilo que queria e o que sentia, essa exposição de sentimentos passou a ser partilhada para todo o mundo, através da internet. Tal como este meio pode ser benéfico para muita coisa, também pode prejudicar ainda mais para aqueles que não tem noção das consequências da exposição da sua vida pessoal. Essas pessoas passam a viver mais a sua vida virtual do que propriamente a sua vida real. É quase como se criassem uma vida online, criassem personagens e vivessem essa fantasia intensamente.
O mais preocupante pode ser o facto de as crianças utilizarem essas mesmas tecnologias sozinhas e partilharem informações com o mundo que podem ser utilizados por outros com intenções menos boas.

-Sayeg, M. E. M. (Julho, 2001). Interação no Cyberespaço: Real ou Virtual? Revista Tesseract, 5.
-Souza, R. (Abril, 2001). O que é, realmente, o virtual? Revista da Informação e Tecnologia.
Disponível em http://www.ccuec.unicamp.br/revista/infotec/artigos/renato.html



terça-feira, 4 de junho de 2013

Pequena Reflexão

Estes assuntos ligados às novas tecnologias estão cada vez mais presentes nos nossos dias, principalmente porque a geração de agora está totalmente ligada às mesmas. Atualmente as crianças já fazem tudo com computadores, tablets e têm cada vez mais cedo telemóveis nas duas poses. 
A internet tem várias vantagens até na melhoria de comunicação uns com outros. Dá-nos uma grande oportunidade de falar e relacionar com pessoas que podem não estar tão próximas de nós e até reencontrar pessoas que já não vemos há algum tempo. Como fui falando ao longo das minhas publicações, também existem desvantagens pois com o avançar da tecnologia e como hoje em dia tudo se faz a partir dela, isso faz com que o nosso tempo seja passado na maioria em volta destas. O pior, é que esse tempo pode afetar as relações não virtuais, mas as relações reais e principalmente na família. Pode criar uma grande falta de comunicação. Como já disse, as crianças e jovens já tem muito facilmente acesso a essas tecnologias, como telemóveis e computadores, tecnologias essas que dão acesso à internet. 
Se os pais não tentarem pelo menos ensinar-lhes aspetos importantes acerca da internet, esta pode tornar-se perigosa. Apesar disso, todos os aspetos positivos são realçados e vale a pena explorar estes assuntos.

   Um dos trabalhos que realizamos nesta Unidade Curricular, foi uma Recensão Crítica de um Artigo : "Uma Geração Digital? A Influência Familiar na Experiência Mediática de Adolescentes" de Ponte, C. (2011). Deixo aqui este link de um Wiki feito pelo meu grupo de trabalho onde se encontra o resumo desse mesmo artigo :)

http://andaso.wikispaces.com/

Sherry Turkle: Connected, but alone?


Depois de ter visto o vídeo de Sherry Turkle: “Connected, but alone”, dá para pensar em algumas coisas e tirar algumas conclusões de situações ligadas às novas tecnologias de hoje em dia.
Atualmente, se pensarmos nas situações das famílias modernas, a conclusão mais geral que se pode tirar é que existe cada vez mais uma falta de comunicação entre irmãos ou pior ainda, entre pais e filhos. Essa falta de comunicação acaba por afastar as pessoas e apesar de estarem juntos, estão isolados. Até num dos momentos que poderia ser a altura em que se punha a conversa em dia, como nas refeições, não há proibição do uso de telemóveis nem de quaisquer tecnologias. E nem se pode por a culpa apenas nas crianças e nos jovens pois os pais também começam a usar tanto ou mais as tecnologias como os filhos.
Hoje em dia toda a gente tem telemóvel e quase que é obrigatório ter por exemplo uma página de Facebook. Há várias formas de aceder à internet, ao facebook, em todo o lado até nas ruas, nos trabalhos e na escola se pode mandar mensagens escritas. Os telemóveis parece que se tornam um bem essencial e são dados às crianças cada vez mais pequenas. As pessoas dormem junto dos telemóveis e estes são levados para todo o lado.
Pode dizer-se que estamos numa época em que as tecnologias mudam as pessoas e mudam as relações entre as pessoas. Parece que as tecnologias nos dão mais atenção e nos ouvem quando mais ninguém nos ouve, esperamos mais da tecnologia do que uns dos outros. Existem pessoas que se refugiam na tecnologia de forma a se esconderem de outras pessoas. É por vezes uma forma de mostrar que se quer estar sozinho e não falar com ninguém.

Existe ainda hipótese de tentar que a nova geração, apesar de esta estar mais preparada para as novas tecnologias, evite a falta de contacto principalmente com a família. Existem regras fundamentais para que isso funcione. Não deixar de parte estas novas oportunidades as redes sociais, nem as pesquisas muito mais simplificadas, mas ter tempo principalmente para a vida real.